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Perigo!

1 ano atrás · · 0 comentários

Perigo!

Eu leio a pessoa que passa por mim
Sua forma de vestir me passa uma mensagem
Sua postura, seu caminhar, sua forma de olhar
Suas atitudes, firmes ou hesitantes…
Me dizem algo sobre ela…

Posso errar muitas vezes nessas leituras
Posso errar sempre…
E pode parecer cruel tomar essa pessoa pela figura que ela me mostra em um único instante…
Cruel não, leviano…
Creio que cruel seria julgá-la…
Eu procuro não julgar, mas não consigo evitar a leitura…
Eu olho prá ela e a traduzo, a interpreto, nesse único instante que tenho…
O instante em que ela passa…
Levianamente sim…
Como leviano é tudo que supomos do outro sem conhecê-lo…

Como levianamente sou também interpretada constantemente…

Não há necessariamente maldade nessa “pseudointeração”
São ‘apenas’ neurônios que não param de trabalhar e de traduzir os cenários de acordo com os conceitos que construímos, absorvemos, herdamos…
Mas há perigo…
Há o perigo de nos deixarmos ficar nessa superficialidade cômoda
E não nos aprofundarmos em ninguém…

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De quando eu queria entender tudo

1 ano atrás · · 0 comentários

De quando eu queria entender tudo

Profunda necessidade de entender os porquês.
Muitas angústias vieram dos não entendimentos…

Na verdade, eu diria que elas surgiram não exatamente dos não entendimentos,
mas do desejo de entender.

Hoje, soltei alguns controles.
Algumas coisas já não faço questão de entender,
Deixo apenas que sejam…
Sou mais leve assim.

Invisto em saber mais daquilo que sinto, e como estar bem com esses sentimentos.

Os porquês nem sempre valem a pena.

 

 

 

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Autoperdão

1 ano atrás · · 0 comentários

Autoperdão

Às vezes, enquanto eu tento descobrir uma maneira de me livrar desses pensamentos que martelam minha mente incessantemente, penso que conseguir me perdoar talvez possa ser o início do caminho.

Me perdoar por nem sempre ter feito as melhores escolhas, por ter podido desenvolver uma carreira de mais sucesso, de mais prestígio…

Me perdoar por não ter percebido que o mundo era muito maior e que eu tinha como ter feito tudo diferente…

De um jeito que tivesse me levado a outras experiências, e provavelmente a uma outra visão do meu ser…

Me perdoar por não ter tido um filho, nem escrito um livro ou plantado uma árvore.

Por não ter constituído uma família que hoje falaria alto ao redor da mesa do almoço…

Por não ter tido coragem de me afastar do ninho e experimentar uma vida em outro país, ou sequer um tempo de intercâmbio…

Talvez me perdoar justamente pelo que faço hoje: considerar minhas experiências tão medíocres e inexpressivas…

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